Os ponteiros andam sempre com pressa de marcar o vento que passa. Os ponteiros das gerações e seus conflitos, dos arroubos da juventude que chocam com as mechas brancas.
Os ponteiros das grandes épocas em contraposição com as grandes guerras, com as grandes catástrofes, as desastrosas epidemias e as grandes descobertas.
Os tic...tac vão andando sem se alterar, pois o mundo não para tem de caminhar, fazer uma nova história, traçar neste presente e ser um dia de época no passado comentada no futuro seja boa ou ruim.
O tic..tac dos homens rola, o planeta transforma a essência da vida que escapa do controle da razão e bate de frente com a intolerância que aniquila a própria vida.
Os ponteiros continuam , o calendário vira, a economia do mundo aterroriza e os indivíduos se arrastam na sarjeta e outros....Lambem os palácios.
O tic...tac continua...O mundo também os homens aprendem e esquecem tudo novamente pois a memória é caixa de esquecimentos.
Mas o tic.. tac continua,continua... Na esperança da criança, na energia do jovem, na insensatez do adulto , na sabedoria do velho.
O vento só para o tic...tac quando o amor acontece ,mas o momento é tão efêmero que o homem o perde e o tic..tac volta a reger as horas do tempo presente.
No começo deste texto o pensamento já virou passado e quando o ponto final tocar no papel será o futuro que estará na porta do tempo que o vento levará.
Penélope*M*